Na 4.ª feira, dia 25 de outubro, às 16:30h, a diretora do Agrupamento, Maria Celeste Simões Sousa, deslocou-se à Universidade de Coimbra para proferir uma palestra intitulada “Era uma vez... A biodiversidade e o jantar lusitano na Terra dos Templários”.
Celeste Sousa e Maria de Deus acompanhando o Prof. Jorge Paiva |
O evento decorreu no auditório do Departamento de Ciência da Vida, tendo sido transmitida on line, e contou com a intervenção da ex-professora deste agrupamento Maria de Deus Monteiro e do investigador Filipe Covelo do Herbário da Universidade de Coimbra, sendo uma das tertúlias da iniciativa da Sociedade Broteriana da Universidade de Coimbra.
Profª Dra Teresa Gonçalves, a apresentadora da sessão |
Recorde-se que esta sociedade foi fundada em 1880 em Coimbra pelo professor de botânica Júlio Augusto Henriques com o objectivo de encorajar a botânica e a colheita de plantas para o herbário, e o nome desta sociedade celebra Avelar Brotero (1744 – 1828), antigo professor de botânica da Universidade de Coimbra e autor da primeira Flora de Portugal.
Os corredores da Sociedade Broteriana |
Na sua intervenção Maria Celeste Sousa falou da antiga colaboração do Prof. Dr. Jorge Paiva em sessões de formação em Tomar e das 18 edições dos Jantares Lusitanos e das palestras associadas que já há largos anos se realiza na ESSMO, onde o mote tem sido a Biodiversidade, com as refeições elaboradas com plantas espontâneas e outros produtos naturais do tempo de Viriato.
O reavivar de algumas memórias dos "Jantares Lusitanos" |
Maria de Deus Monteiro apresentou o seu depoimento sobre o envolvimento do agrupamento na organização destes eventos, onde professores, funcionários e alunos se têm empenhado na elaboração das refeições e dos espetáculos que lhes estão associados.
Sr. Arménio, o colector de plantas |
Já Filipe Covelo falou sobre a colheita de algumas das plantas espontâneas que integram a ementa e das particularidades taxonómicas desses exemplares.
O investigador Filipe Covelo |
Este evento contou com a presença do Prof. Dr. Jorge Paiva que no decorrer das intervenções dos convidados ia completando algumas ideias, tendo, mais uma vez salientado, que outras instituições já lhe pediram para replicar tal jantar mas que ele tem recusado, justificando que a ESSMO foi a primeira escola que aceitou o seu desafio de organizar tal jantar. E acrescentou: enquanto a saúde o permitir, será em Tomar que tal evento se continuará a realizar, ocorrendo a próxima sessão, a 19.º, no dia 17 de novembro, desta vez com o tema “O grego e o latim na biodiversidade”.
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