segunda-feira, 29 de junho de 2020

7ºA a "desconfinar"

Este E@D chegou finalmente ao fim e o 7.º A está prontinho para desconfinar com todos os cuidados.
Cada aluno da turma fez a sua própria máscara comunitária na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.


E fizeram ainda ainda um panfleto explicativo das regras a respeitar para a sua correta utilização, para não haver atrapalhações.


A turma acabou o E@D a festejar os santos populares na disciplina de Português, de onde saíram muitas quadras festivaleiras, todas com cheirinho a manjerico.

Ora vejam "o desfile":


Foi há uns 3 meses atrás
Que a minha vida mudou.
Foi devido a coisas más
Que o mundo se transformou.

Da escola “à moda antiga”
Para a nova realidade,
Foi como um “click instantâneo”
Tal foi a necessidade!

Das salas de aula de outrora
A estas tão digitais,
Todos nos adaptámos
Tentando dar sempre mais.

No início foi difícil
E andei a “bater mal”.
Mas lá nos organizámos
Com o Plano Semanal!

Trabalhos e mais trabalhos
E tudo para enviar...
O problema é que é tanto
Que não sei onde começar!

Partimos todos então
Para esta grande aventura
Juntos, mas em solidão,
Superámos prova dura!

E para a nossa DT
Vai um enorme “Obrigada”,
Pois com toda a sua ajuda
Isto até nem custou nada!
Quadras de Daniel Santos, 7.ºA

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Eco-escolas - Depositrão

No âmbito da Eco-escolas, Martim Gonçalves aluno do 6º E, participou no concurso "Constrói o teu depositrão" em representação da Escola D. Nuno Álvares Pereira.



Referindo que: «Pensei em fazer o Depositrão porque iria ser divertido e ajudava o planeta. Decidi que o Ernesto (o Depositrão ) seria parecido com um humano porque são os humanos a causa da poluição global, mas também podem ser os humanos a causa da recuperação do nosso planeta, por isso, como humano decidi fazer uma coisa que ajudasse o planeta porque aos poucos, podemos mudar o mundo e acabar com a poluição!»



Então, precisamos de toda a vossa atenção, porque o Ernesto Depositrão está ao vosso dispor, para aqui colocarem baterias e pilhas, por favor.


quarta-feira, 24 de junho de 2020

Devolução dos livros das bibliotecas escolares

Caríssima comunidade escolar do AENSM

Caríssimos alunos/docentes/funcionários

 

Estamos a chegar ao final do ano letivo e, como tal, urge concluir alguns procedimentos. 

É hora de devolver às bibliotecas escolares os livros que foram requisitados .

Em nome das Bibliotecas Escolares do Agrupamento, solicita-se que entreguem os livros que se encontram na vossa posse na portaria da escola correspondente à biblioteca escolar onde requisitaram esses mesmos livros, de acordo com o seguinte horário: 

EB1 Raul Lopes - até dia 26  de junho, das 14h00 às 15h00, no portão lateral de acesso à escola

EB1 Santo António - dias 29 30 de junho, das 14h00 às 15h00 .

EB D. Nuno Álvares  Pereira -  até dia 26 de junho, das 14h00 às 15h00,  na portaria da escola EBDNAP

ES Santa Maria do Olival - até dia 26 de junho , das 14h30 às 15h30, na portaria da escola ESSMO


A fim de evitar grandes aglomerações, solicitamos que seja cumprido o horário definido.


Os livros deverão ser entregues acompanhados da identificação do aluno/requisitante - NomeNúmeroTurma.

Estará um Assistente Operacional a receber os livros devolvidos, conferindo e dando baixa deles na lista de empréstimos existente na portaria. Estes livros serão imediatamente colocados em quarentena, em caixote criado para o efeito, antes de serem levados para a biblioteca.

Se for completamente impossível devolver os livros em atraso, deverá ser dado conhecimento à Direção do Agrupamento, ou às bibliotecas escolares, através do email bibliotecas@aensm.pt.

Contamos com a  compreensão de todos os leitores.

Gratas desde já

As professoras bibliotecárias

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Circuito da reutilização dos manuais escolares

Devolução dos manuais escolares em 5 passos:

  1. A escola irá planificar a recolha dos manuais escolares, através da definição de um calendário;
  2. Só deverá deslocar-se à escola na data e hora fixadas para o(s) seu(s) educando(s);
  3. O circuito a percorrer, entre a entrada e saída da escola, deverá ser respeitado, seguindo as indicações definidas:
  4. É obrigatório o uso de máscara, durante todo o circuito, no interior da escola;
  5. Deverão ser respeitadas todas as regras de distanciamento físico, etiqueta respiratória e higienização das mãos, determinadas pelas autoridades de saúde.
 

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Caligrama da UNIÃO

O penúltimo plano semanal de Português de alguns sétimos anos foi sobre Poesia Visual / Caligramas. Uma das tarefas pedidas foi a criação de um caligrama. 

A Marta Alves (7º A) apresentou este trabalho:




Numa altura em que tantos andam preocupados com as questões do racismo e das discriminações, eis uma forma simples, mas muito significativa, de encontrar uma alternativa à vandalização de estátuas e à crítica imbecil de alguns nomes da nossa História.


Nas escolas, pode-se aprender muito e aprender bem!


Parabéns à Marta Alves e à sua professora, Ana Cristina Sousa.




CALIGRAMA
Texto escrito cuja forma pretende representar visualmente o conteúdo ou, pelo menos, ter com ele alguma relação analógica. O objetivo artístico pode ser conseguido, seja através do arranjo dos próprios caracteres manuscritos ou tipográficos, seja através da organização do espaço.

caligrama in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2020. [consult. 2020-06-19 18:11:11]. Disponível na Internet: 

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Dia da Criança no JI Raul Lopes

No dia um de junho as crianças do JI Raul Lopes retomaram as atividades presenciais após o desconfinamento. 

 

Este dia foi repleto de alegria com dois acontecimentos importantíssimos.

 

Além do reencontro com os amiguinhos que há muito tempo não viam, comemoraram também o Dia da Criança com uma aula de Zumba no recreio do Jardim de Infância e uma tarde com muita pintura.

 

segunda-feira, 15 de junho de 2020

CoviDiário #13

E depois disto…

Mais um dia se passou, e eu aqui fechada, dentro de quatro paredes, sem poder ver aqueles que mais amo: avós, tios, primos e amigos. Sinto falta de os ter por perto, de os poder abraçar, de me rir com eles e de lhes dizer, olhos nos olhos, quanto os amo. Mesmo assim, sou uma sortuda, porque tenho os meus pais e os meus irmãos bem pertinho de mim e um quintal grande, para poder espairecer.


Esta situação de pandemia alterou completamente as nossas rotinas, os nossos hábitos, a forma de estar e até de pensar.

Será que tudo isto vai mudar definitivamente a nossa vida, a nossa maneira de pensar, de estar na vida? Talvez, talvez…

Agora que deixámos de ter ou de poder fazer coisas tão simples como sair, estar com familiares e amigos, ir à escola, enfim, coisas que para nós não pareciam ter grande importância, agora, que nos foram tiradas,
sentimos tanto a sua falta, mostrando que, como se costuma dizer, “Só se dá valor às coisas quando as perdemos”.

E, depois de tudo isto passar, como será que vamos retomar a nossa vida? Será que vamos conseguir fazer as mesmas coisas da mesma forma? Espero que pelo menos este tempo de paragem dê para refletir e tirar lições de vida, para darmos valor ao que realmente importa e tentarmos ser melhores, mais amigos do próximo e menos egoístas…. mais solidários uns com os outros. 

Sara Pereira 10ºF nº 29

sábado, 13 de junho de 2020

Uma constipação

“Quem habita este planeta não é o Homem, mas os homens. A pluralidade é a lei da Terra.” 

Hannah Arendt (filósofa alemã, séc. XX)


Nunca como agora, nestes tempos difíceis de combate à terrível pandemia da Covid-19, foi tão importante celebrar a Terra e a sintonia dos homens que dela usufruem, cuja pluralidade torna mais rica, mas muito mais desafiante a tarefa.

Foi assim que nasceu a ideia de comemorar o Dia Mundial da Terra, numa sintonia de homens: alunas e alunos de algumas turmas de 7º Ano, com as suas professoras de Português, Ciências Naturais e Cidadania e Desenvolvimento.

No âmbito da disciplina de Português, os alunos puseram em prática os conhecimentos que tinham acabado de adquirir sobre o género dramático da Literatura e produziram textos muito interessantes, que ilustraram em Cidadania.

Ora leiam e apreciem!
Prof.ª Ana Cristina Sousa

Uma constipação

A Terra, como sempre, aprecia a vista do espaço enquanto orbita à volta do sol. 
Um dia, de repente, espirra!

Terra – Atchiim!!!

Lua – Ai! O que é que foi isso, Terra?

Terra – Não sei, eu nunca tinha espirrado!

Lua – Provavelmente estás doente…

Terra – Realmente, não me tenho sentido bem nos últimos anos. Vou perguntar aos humanos o que está a acontecer comigo.

Algum tempo depois, na superfície terrestre, os humanos estão a poluir cada vez mais. A Terra dirige-se à Europa e pergunta a um português o que se passa com ela.

Terra – Desculpe, senhor, por incomodá-lo, mas por algum motivo eu espirrei e nunca tinha acontecido. Pode-me explicar o que se passa?

O Português – Claro! Nós humanos estamos a poluir cada vez mais e não estamos a conseguir parar de o fazer!

Terra (triste) – Obrigada pela informação, senhor.
Ao fim de algum tempo, na superfície terrestre surgiu uma doença perigosa que obrigou os humanos a permanecer em casa. Por esse motivo os humanos pararam de poluir e a Terra recuperou-se da sua constipação.

Terra – Boa! Já não estou mais a espirrar!

Lua – Parabéns, finalmente estás melhor, até a tua cor mudou!

Terra – Parece que os humanos pararam de poluir.

Alexandre Ribeiro e Silva - 7ºA

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Quando a Terra Renasceu

“Quem habita este planeta não é o Homem, mas os homens. A pluralidade é a lei da Terra.” 

Hannah Arendt (filósofa alemã, séc. XX)


Nunca como agora, nestes tempos difíceis de combate à terrível pandemia da Covid-19, foi tão importante celebrar a Terra e a sintonia dos homens que dela usufruem, cuja pluralidade torna mais rica, mas muito mais desafiante a tarefa.

Foi assim que nasceu a ideia de comemorar o Dia Mundial da Terra, numa sintonia de homens: alunas e alunos de algumas turmas de 7º Ano, com as suas professoras de Português, Ciências Naturais e Cidadania e Desenvolvimento.

No âmbito da disciplina de Português, os alunos puseram em prática os conhecimentos que tinham acabado de adquirir sobre o género dramático da Literatura e produziram textos muito interessantes, que ilustraram em Cidadania.

Ora leiam e apreciem!
Prof.ª Ana Cristina Sousa

Quando a Terra Renasceu

Personagens: Terra, Água, Ar, Fogo

(A Terra cansada, pálida, poluída, desesperada fala para os seus elementos)
Terra: Água estás tão poluída. Queria ajudar-te, mas não sei como.
(A Água suja e desanimada.)
Água: Oh Terra, eu sou um bem essencial à vida dos humanos, mas eles não veem isso.
Terra: Então que te fizeram?
Água: Não me respeitam, poluem-me com todo o lixo que possas imaginar e matam todos os animais que vivem em mim, até os peixes que servem para os alimentar.
Terra: E já tentaste fazer alguma coisa, para chamar os humanos à atenção?
Água: Já me revoltei várias vezes. Cheguei a lançar aquelas ondas gigantes, que os humanos chamam de tsunami. Mas não resultou, continuam a tratar-me sem respeito nenhum. 
(A Água triste, sai de mansinho.)
Terra: E tu Ar? Pareces-me tão pesado e cinzento.
Ar: Ai, Terra, se visses o que fazem comigo?! (Suspirando) Milhares de carros lançam gases poluentes na minha atmosfera, fábricas com chaminés que deitam fumos tóxicos incessantemente, humanos que fumam cigarros que me fazem mal a mim e a eles próprios.
Terra: Como lamento o que te estão a fazer!
(O Ar quase a chorar)
Ar: Até provocaram um buraco na minha atmosfera: o buraco do ozono.
Terra: Estes humanos nem para eles são bons.
(O Ar sai de desanimado)
Terra: E tu, fogo? Tenho-te visto a alastrar como nunca…
Fogo: Eu fui inventado, sem querer, pelos humanos e fui muito útil para os ajudar a cozinhar os alimentos, para se defenderem dos animais perigosos e em muitas outras tarefas importantes.
Terra: Então porque me pareces tão infeliz?
(O Fogo enfurecido.) 
Fogo: Os humanos abusam do meu poder para mérito próprio e até como brincadeiras que acham engraçadas e não veem que te estão a destruir, Terra, e a todos os que em ti habitam.
(A Terra desanimada, deixa correr uma lágrima e a Água e o Fogo tentam consolá-la.)
Água: Não desesperes Terra, pode ser que os humanos caiam em si.
Fogo: Ou algo que os faça pensar e mudar.
(Entre o Ar, aflito, a falar muito depressa e a tentar contar uma novidade que tinha lido num jornal, caído no chão)
Ar: Terra, Fogo, Água vocês nem imaginam o que li… Apareceu no mundo uma doença, causada por um Corona vírus e foi batizada de Covid-19.
(A terra muito surpreendida, pergunta.)
Terra: E o que é isso? O que é que ela faz, essa Covid-19?
(O Ar, lamentando-se.)
Ar: Ela não é boa. Pelo que percebi, é uma doença altamente contagiosa entre os humanos e eles ficam muito doentes nos pulmões e muitos morrem.
(O Fogo, intrigado.)
Fogo: Então e agora? O que está a acontecer?
Ar: As pessoas deixaram de sair à rua, de contactarem umas com as outras, para evitar a propagação da doença.
Fogo: E tu, sentiste alguma diferença, Ar?
Ar: Nem imaginas quanto! Circulam menos carros, logo, a poluição desceu drasticamente. Como não há pessoas na rua, também não fumam ao ar livre e não poluem as ruas.
(O Ar, espantado.)
Imaginem que até nascem ervas nos passeios…
(Entra a Água, entusiasmada.)
Água: Agora que falam nisso, tenho reparado na ausência de pessoas nas minhas praias, não poluem a minha areia, nem a minha água.
(Vem a Terra, surpreendida, a falar para a Água.)
Terra: Ouvi dizer que as tuas águas dos canais de Veneza estão límpidas e até os peixinhos regressaram a elas.
(A água, sem conseguir conter a sua alegria.)
Água: É verdade, é verdade, estou a sentir-me revigorada.
(O Fogo, que também sabe novidades, entra de rompante para contar,)
Fogo: Vocês nem sabem, estava eu aceso numa lamparina de um laboratório de um hospital e ouvi os cientistas a falar.
(A Terra, a Água e o Ar aguardam em suspense, que o Fogo conte o que ouviu.)
Fogo: Coitados! Até tive pena… Eles estão exaustos, a tentar descobrir a cura da doença, cada vez mais médicos e enfermeiros, que tentam ajudar os doentes, também ficam doentes. Não há camas de hospital que cheguem para todos, não há aquela coisa de ventiladores que cheguem para todos, nem materiais de protecção.
(A Terra também tem novidades.)
Terra: Estive a dar uma vista de olhos por todos os países que me habitam e percebi que em alguns a doença não alastra de forma tão agressiva.
(Pergunta a Água, curiosa.)
Água: E porque será?
Terra: Olha, devem existir vários motivos, mas, por exemplo, em Portugal, os seus Governantes tomaram medidas muito cedo e acho que isso está a ajudá-los.
Ar: E que medidas foram essas?
Terra: Além dos cuidados de higiene, fecharam-se em casa, as crianças deixaram de ir à escola e só as profissões essenciais como as da saúde, da segurança, dos supermercados, vão trabalhar.
Água: Então esses profissionais estão a portar-se como uns heróis!
Fogo: E as crianças e jovens não vão à escola? Isso não me parece muito bem!
Terra: Olha, não é assim tão mau. Alguns estão a sofrer com a ausência das suas rotinas e dos seus amigos, mas os governantes do país e os professores uniram-se e dão aulas pela televisão e pelos computadores.
(O Fogo continua intrigado.)
Fogo: Oh Terra, e achas que isso resulta?
Terra: Não sei bem. Mas ouvi dizer que a telescola, como lhe chamam, tem mais audiências que outros canais com coisas pouco interessantes que as pessoas viam. Sabias que agora até os pais e os avós veem as aulas da televisão?
(Entra o Ar na conversa, com ar muito sábio.)
Ar: Sim. E parece que estão a gostar muito. E agora as famílias também estão mais unidas, passam serões em família, brincam com os filhos e eles também estão a aprender coisas novas.
(A Água, curiosa, pergunta.)
Água: Como assim coisas novas?
Ar: Nem imaginas! Agora muitos pais fazem pão em casa e muitas crianças nem sabiam como se faziam pão. Muitos também estão a fazer a própria horta. E as tarefas do dia a dia também são uma boa aprendizagem.
(A Terra manifesta-se num misto de sentimentos.)
Terra: Eu estou tão triste por um lado, mas não posso deixar de estar feliz por outro…
Fogo: Como assim?
Terra: Lamento imenso a morte dos milhares de pessoas que não resistiram a esta doença, os pais que ficaram sem filhos, os filhos que ficaram sem pais… Mas por outro lado, vejam bem…
(E disse suspirando com um sopro novo, vindo bem lá do seu interior.)
Esta pausa deu-nos um novo ânimo, uma nova vida, nós Renascemos!

Matilde — 7.º C

quinta-feira, 11 de junho de 2020

O princípio de uma nova vida

“Quem habita este planeta não é o Homem, mas os homens. A pluralidade é a lei da Terra.” 

Hannah Arendt (filósofa alemã, séc. XX)


Nunca como agora, nestes tempos difíceis de combate à terrível pandemia da Covid-19, foi tão importante celebrar a Terra e a sintonia dos homens que dela usufruem, cuja pluralidade torna mais rica, mas muito mais desafiante a tarefa.

Foi assim que nasceu a ideia de comemorar o Dia Mundial da Terra, numa sintonia de homens: alunas e alunos de algumas turmas de 7º Ano, com as suas professoras de Português, Ciências Naturais e Cidadania e Desenvolvimento.

No âmbito da disciplina de Português, os alunos puseram em prática os conhecimentos que tinham acabado de adquirir sobre o género dramático da Literatura e produziram textos muito interessantes, que ilustraram em Cidadania.

Ora leiam e apreciem!
Prof.ª Ana Cristina Sousa

Daniel Santos

O princípio de uma nova vida

Personagens:
* O planeta Terra
* Uma criança de 10 anos
* Um animal
* Uma árvore

(Espreguiçando-se ao acordar.)
Criança - AAAAAAaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, como o ar está leve, e parece que nunca tinha ouvido tão bem o chilrear dos passarinhos!

Árvore - Já reparaste que voltaram os esquilos?

Criança - Quem fala? Que estranho... Quem és tu?

Árvore - Olha para cima. Eu estive sempre aqui, mas só tu me consegues ouvir.

Criança - És mesmo tu, o pinheiro do meu jardim?!

Árvore - Sim, e tal como tu, também noto que a natureza à nossa volta está mais bela. Muitos animais já desaparecidos estão a voltar. E já reparaste como há novamente tantas variedades de pássaros nos meus ramos?

Criança - Pois é... Sabes que, como agora estou sempre em casa, comecei a reparar mais no que me rodeia.

Planeta Terra (com uma voz forte vinda dos ventos do norte) - Não são só vocês que notam essa diferença, tudo em mim está a mudar neste período. E sabem porquê? Porque o Ser Humano alterou os seus hábitos, devido a esta pandemia mundial.

Criança - Mas eu pensei que este vírus só tinha coisas más!

Planeta Terra - Estás enganado! Devido à Covid-19, há décadas que não existiam tão poucos aviões no ar e que as emissões de dióxido de carbono não eram tão baixas. Além disso, como há menos carros a circular e muitas fábricas fechadas, as taxas de CO2 e a poluição em geral diminuíram drasticamente. É claro que as pessoas deviam manter certos hábitos para continuarem a ajudar o ambiente, não acham?

Animal (Esquilo voador) - É verdade. A nossa raça estava em perigo de extinção e agora voltamos aos campos naturais.

Criança – Então, quando isto tudo acabar, as pessoas voltarão às suas vidas normais e a poluição voltará... O que podemos fazer?

Planeta Terra – As crianças são os principais protetores do ambiente. Vocês serão a geração futura e, como tal, terão que espalhar esta mensagem, para que todos os humanos me protejam e protejam cada um de vós. Não se esqueçam: a vossa vida depende de mim e a minha depende de vós. Unidos seremos mais fortes e todas as espécies que habitam em mim vão agradecer esta mudança de atitude. Vamos começar uma nova vida. Conto convosco!

Daniel Santos - 7ºA

quarta-feira, 10 de junho de 2020

A Doença da Terra

“Quem habita este planeta não é o Homem, mas os homens. A pluralidade é a lei da Terra.” 

Hannah Arendt (filósofa alemã, séc. XX)


Nunca como agora, nestes tempos difíceis de combate à terrível pandemia da Covid-19, foi tão importante celebrar a Terra e a sintonia dos homens que dela usufruem, cuja pluralidade torna mais rica, mas muito mais desafiante a tarefa.

Foi assim que nasceu a ideia de comemorar o Dia Mundial da Terra, numa sintonia de homens: alunas e alunos de algumas turmas de 7º Ano, com as suas professoras de Português, Ciências Naturais e Cidadania e Desenvolvimento.

No âmbito da disciplina de Português, os alunos puseram em prática os conhecimentos que tinham acabado de adquirir sobre o género dramático da Literatura e produziram textos muito interessantes, que ilustraram em Cidadania.

Ora leiam e apreciem!
Prof.ª Ana Cristina Sousa

A Doença da Terra

(Cenário: O fundo encontra-se totalmente escuro, com pequenos pontos luminosos que simbolizam estrelas.)
(Entram duas personagens. Uma pessoa vestida de Planeta Terra e outra de Planeta Vénus. Encontram-se no meio do palco e dão um grande abraço, como se não se vissem há muito tempo.)

Cena I

Terra: Olá, meu grande amigo, como tens passado?

Vénus: Muito bem e tu? Como tens passado?

Terra: Se queres que te diga, ando a passar um mau bocado.

Vénus: Então o que tens?

Terra (triste): De vez em quando dá-me umas dores de barriga que tu nem imaginas. Agora têm sido cada vez mais fortes e contínuas.

Vénus: E porque não vais ao médico?

Terra: Claro! Porque não pensei nisso antes? É isso mesmo que eu vou fazer. Obrigada. Aiiiii! (contorcendo-se, apertando a barriga com os braços.)

Vénus (preocupado): O que foi?

Terra: Nada, só mais uma dor de barriga.

Vénus: Isso está mesmo mau, tens mesmo de ir ao médico! Queres que vá contigo?

Terra: Não, não é preciso eu vou sozinha, mas obrigada na mesma.

Cena II

(Entra uma pessoa vestida de Sol)

Sol: Olá, Terra, disseram-me que estavas com dores de barriga?

Terra: Sim, é verdade, senhor doutor. Eu gostava que visse o que eu tenho para me livrar destas dores de uma vez por todas.

Sol: Ok. Então vamos lá, deita-te aqui. (começou a examiná-la.) 

(Ao lado do Sol estava uma cama de Hospital)

Sol: Querida amiga, já sei o que tens. Tu tens um caso raro de popolupuipiçãopão.

Terra: Desculpe, mas tenho o quê?

Sol (solta uma risada discreta):  Um caso raro de poluição.

Terra: Mas isso é o quê mais concretamente, senhor doutor?

Sol: Digamos que tens dentro de ti uns “humanuzinhos” que te estão a poluir por dentro. Digamos que os “humanuzinhos” estão a fazer-te muito mal e a provocar-te essas terríveis dores de barriga. Percebes?

Terra: Sim, percebo, senhor doutor. Mas como é que me livro desta doença, senhor doutor? 

Sol: Então, para te livrares dessa doença, tens de tomar este comprimido e esperar um pouco. O que o comprimido faz é dar um alarme aos “humanuzinhos”, que estão a fazer demasiada poluição. Se pararem, volta tudo ao normal e deixas de ter as dores de barriga.

Terra (depois de engolir um comprimido pequeno e redondo): Obrigada, senhor doutor sinto-me muito melhor.
Clara Martins - 7ºG

terça-feira, 9 de junho de 2020

O Planeta Terra

“Quem habita este planeta não é o Homem, mas os homens. A pluralidade é a lei da Terra.” 

Hannah Arendt (filósofa alemã, séc. XX)


Nunca como agora, nestes tempos difíceis de combate à terrível pandemia da Covid-19, foi tão importante celebrar a Terra e a sintonia dos homens que dela usufruem, cuja pluralidade torna mais rica, mas muito mais desafiante a tarefa.

Foi assim que nasceu a ideia de comemorar o Dia Mundial da Terra, numa sintonia de homens: alunas e alunos de algumas turmas de 7º Ano, com as suas professoras de Português, Ciências Naturais e Cidadania e Desenvolvimento.

No âmbito da disciplina de Português, os alunos puseram em prática os conhecimentos que tinham acabado de adquirir sobre o género dramático da Literatura e produziram textos muito interessantes, que ilustraram em Cidadania.

Ora leiam e apreciem!
Prof.ª Ana Cristina Sousa

O Planeta Terra

Personagens: 
Planeta Terra
Extraterrestre

1º Ato

Cena I

(O planeta Terra diz para consigo.)

Terra: Ah! Que sozinha que eu estou! Nem quem vive em mim se lembra que eu existo! Se ao menos tivesse alguém com quem falar, desabafar... 
A atmosfera está cheia de gases tóxicos, as minhas águas estão poluídas, os Homens destroem as florestas, sinto-me doente e triste, porque os humanos que vivem em mim, me destroem. Ah! Se ao menos alguém reparasse em mim. 

Cena II

Terra e Extraterrestre


(Nesse preciso momento, a Terra vê uma nave a aproximar-se)

Terra: Hum, que estranho, que nave é aquela que se aproxima?

(A nave aterra sem causar danos e dela sai um ser brilhante.)

Extraterrestre: Saudações. Eu sou um viajante galático, que anda de planeta em planeta. É uma honra finalmente poder visitar a Terra!

Terra: Mas com quem será que ele está a falar? Não está ninguém aqui!

Extraterrestre: Estou a falar contigo, Terra.

Terra: Comigo? Mas tu consegues ouvir-me?

Extraterrestre: Claro que sim. Sabes, eu venho de um sítio em que todos têm o dom de comunicar com outros planetas.

Terra: Mas isso é fantástico! Aposto que os ajudam muito.

Extraterrestre: A maior parte da minha espécie desperdiça o seu dom e não o aproveita. Sou um dos poucos que partiu para ajudar outros planetas. Mas chega de conversa, estou aqui para te ajudar.

Terra: Como é que sabes que preciso de ajuda? O que sabes do que os Homens fizeram comigo? Do lixo que está dentro de mim? Da poluição das minhas águas e dos animais que todos os dias morrem? Sabes como me sinto? 
Sinto que sou um depósito de lixo e isso deixa-me doente… Todos os dias morro mais um pouco!

 Extraterrestre: Sabes, os Homens julgam-se muito inteligentes, julgam-se poderosos, pensam que têm muito poder tecnológico, mas na maioria das vezes são insensíveis, não pensam, e vivem em guerra.
 Se continuarem a agir dessa maneira, chegará o dia em que a água potável se irá esgotar, em que haverá fome e doenças terríveis. Só nessa altura é que darão valor à VIDA.

Terra: Como pensas ajudar-me? Sabes que há muito para fazer e que os Homens não querem esforçar-se … A não ser que…

(A Terra aproxima-se do Extraterrestre, olham-se por momentos e depois ela diz-lhe algo ao ouvidos. Os dois sorriem.)

Extraterrestre e Terra: Sim! Vamos tentar salvar o mundo.

António Carvalho – 7ºA

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Um imenso vazio

Mafalda:
Faltam-nos as palavras.
Sobra-nos um imenso vazio.
Já não estás aqui...

domingo, 7 de junho de 2020

Ariana e a Terra

“Quem habita este planeta não é o Homem, mas os homens. A pluralidade é a lei da Terra.” 

Hannah Arendt (filósofa alemã, séc. XX)


Nunca como agora, nestes tempos difíceis de combate à terrível pandemia da Covid-19, foi tão importante celebrar a Terra e a sintonia dos homens que dela usufruem, cuja pluralidade torna mais rica, mas muito mais desafiante a tarefa.

Foi assim que nasceu a ideia de comemorar o Dia Mundial da Terra, numa sintonia de homens: alunas e alunos de algumas turmas de 7º Ano, com as suas professoras de Português, Ciências Naturais e Cidadania e Desenvolvimento.

No âmbito da disciplina de Português, os alunos puseram em prática os conhecimentos que tinham acabado de adquirir sobre o género dramático da Literatura e produziram textos muito interessantes, que ilustraram em Cidadania.

Ora leiam e apreciem!
Prof.ª Ana Cristina Sousa

Ariana e a Terra

Personagens:

Ariana; Planeta Terra; Estrela Luna

(A cena passa-se no espaço, no planeta Terra – prado verdejante.)

Uma chuva de estrelas surge e Ariana, uma menina extraterrestre, decide aproveitar e dançar com as estrelas cadentes e descer até à terra.

Terra (Radiante) – Uau! Novamente uma noite maravilhosa! Adoro esta chuva de estrelas! (de repente, fica intrigada) Mas… (pausa) que estrela aquela, tão estranha…

Ariana – Iupi! Iupi! Fabuloso! Adoro este carrossel!

Estrela Luna - Tem cuidado, Ariana, segura-te bem, se não ainda podes cair.

Ariana (Gritando) – Não te preocupes. Se cair, cairei num planeta lindo, verde e azul.

(de repente, um solavanco maior e a Ariana solta-se da cauda da estrela Luna.)

Estrela Luna (gritando, aflita) – Ariaaana!!! Ariaaana!!!

Ariana (feliz) – Não te preocupes, Luna, irei cair bem.

Terra (aflita seu saber o que fazer) – Ai, ai, ai, que vem ali na minha direção.

Ariana – Terra linda, aqui vou eu!

Nesse momento Ariana cai num prado coberto de margaridas e mesmo em cima de uma ovelha fofinha coberta de lã branca.

Ariana (abrindo os olhos) – Ai meu Deus, estou no céu! Mesmo no meio de uma nuvem!

Terra (movendo-se devagarinho) – Menina, menina, que raio de coisa foi esta de te largares da cauda da estrela cadente?

Ariana (curiosa) – Mau, alguém falou para mim? (falando para os seus “botões”) Se estou no céu, quem está a falar para mim? Esta nuvem?

Entretanto a ovelha, sobre a qual a Ariana tinha caído levantou-se e começou a andar.

Ariana (com medo) – Para, para! O que é isto?

Terra (já um pouco aborrecida) – Ó menina, tu ainda não percebeste que estás em cima de um animal que estava a fazer o seu descanso noturno?

Ariana - Mas quem fala para mim?

Terra – Eu! A terra, aquela que tanto desejavas conhecer.

Ariana (com curiosidade e amável) – Aquele planeta verde e azul lindo que todos os dias ansiava conhecer?!

Terra – Esse mesmo! Estás na terra, mais precisamente num campo de margaridas com um rebanho de ovelhas que estavam a dormitar.

Ariana – Que bom! (radiante) Tu és linda! Posso correr e saltou aqui? Posso deitar-me sobre estas flores tão pequenas, mas também tão bonitas?

Terra (compreensiva) – Sim, podes! (mudando de tom) Mas, atenção, não faças como os meus humanos, que só me destroem.

Ariana (incrédula) – Destroem? Como assim? Como podem destruir um planeta tão lindo?

Terra (triste) – Com muita poluição.

Ariana – E tu deixas?

Terra – Já não tenho força para o impedir. (concluindo) Mas descansa, em breve todos os humanos terão a certeza que com os seus atos só se prejudicam. O mundo nunca mais voltará a ser o mesmo.

Clara Martins Gomes - 7ºC

sábado, 6 de junho de 2020

Cozinhar em família

No âmbito do Programa Eco-Escolas foi proposto aos alunos a realização de um vídeo, onde preparassem pratos saudáveis e sustentáveis.

Aceitaram o desafio os alunos Carlota Fernandes do 8ºE, João Almeida do 8ºE, Margarida Vieira do 9ºF e Inês Sousa do 9ºI.

Estão de parabéns estes alunos que nestes tempos atípicos aceitaram o desafio!

Ficam aqui os links das refeições preparadas. Experimentem!

- Carlota Fernandes -

- João Almeida -

- Margarida Vieira - 

- Inês Sousa -