quarta-feira, 20 de julho de 2022

Erasmus+ "We also learn at Home"

"Também aprendemos em Casa"

Decorreu de 14 a 18 de julho de 2022, na Islândia, uma reunião transnacional do projeto On-Line Teaching 2.0 - We also learn at Home (Home 2.0), financiado pelo programa Erasmus+, da União Europeia. 

Este projeto é coordenado pelo Agrupamento de Escolas Nuno de Santa Maria e resulta de mais uma parceria com o Instituto Politécnico de Tomar, envolvendo ainda instituições de ensino da França, Itália, Islândia, Polónia, e Turquia.


Tem como objetivo a promoção da inovação pedagógica através da partilha de boas práticas e da utilização de ferramentas colaborativas. 



O Agrupamento de Escolas Nuno de Santa Maria esteve representado por, Luís Colaço (coordenador Geral do Projeto) e Ana Maria Dias. O Instituto Politécnico de Tomar fez-se representar por Célio Gonçalo Marques (Coordenador), Hélder Pestana, António Manso e Paulo Santos, membros do Laboratório de Inovação Pedagógica e Educação a Distância e Professores de Tecnologias de Informação e Comunicação. 


O trabalho em parceria destas duas instituições tomarenses de diferentes níveis de ensino, reforça a importância da rede local, mesmo num contexto global… 

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Inscrições para Exame - 2ª fase



A PIEPE encerra às 15:00 do dia 20 de julho de 2022

Os alunos interessados devem fazer a inscrição para a 2ª fase no dia

19 de JULHO


sexta-feira, 15 de julho de 2022

“Poesia à Mesa” em destaque pela RBE

Depois do enorme desafio em assinalar de forma criativa e educativa o Dia Mundial da Poesia no passado mês de março, a atividade "Poesia à Mesa" foi reconhecida pela Rede de Bibliotecas Escolares, registando alguns momentos relativos a este projeto na sua página (disponível aqui - RBE).



Recorde-se que o Dia da Poesia foi assinalado pelos professores e alunos da disciplina de Português (e também de Inglês) do Ensino Secundário que levaram até aos restaurantes da cidade de Tomar os mais emblemáticos poemas celebrados nestas duas línguas. Os textos foram escolhidos pelos alunos e ilustrados por tantos outros que trazem a arte nas suas mãos. Foi assim que a comunidade local e os muitos turistas foram agradavelmente surpreendidos pelos feitos dos nossos "heróis das palavras" durante as suas refeições.


Igualmente dentro da Escola, a biblioteca escolar espalhou poesia em locais informais, dinamizou oficinas de poesia e surpreendeu os alunos ao almoço com poesia.


Para nós, alunas integrantes na iniciativa, é com muito orgulho e com a maior satisfação que presenciamos tal distinção, sendo a mesma um estímulo para continuarmos a lutar pela arte poética do nosso país.

Joana Valada
Matilde Godinho
11º C

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Projeto "10 minutos a ler"

Ler sempre, em qualquer lugar



“Quem lê, lerá sempre mais e melhor, e ficará mais bem preparado para a vida.
É por isso que ler todos os dias é tão importante”.

Ciente da importância da leitura, neste ano letivo, o Agrupamento resolveu pôr em marcha o projeto “10 Minutos a Ler” e turmas do 2º e do 3º ciclo instituíram no seu quotidiano a atividade diária da leitura por prazer, seguindo o repto lançado pelo Plano Nacional de Leitura. No final, estudantes, professores e encarregados de educação mostraram a sua satisfação pela oportunidade que foi dada a muitos alunos de criarem ou desenvolverem o gosto de ler. 



Implementação do projeto

Tendo contactado, no site do Plano Nacional de Leitura, com o projeto “10 Minutos a ler”, já implementado em alguns agrupamentos do país, enquanto docentes de Português, propusemo-nos a implementar o projeto no Agrupamento Nuno de Santa Maria. Inicialmente, pretendia-se que fosse alargado a todas as turmas do 3º ciclo, uma vez que se aguardava o financiamento de 1000 euros, por parte do projeto Ler+, para a compra de livros a usar neste contexto, o que não veio a acontecer por se ter já esgotado a verba, aquando da apresentação da nossa candidatura. Assim, com receio de não haver suporte documental na biblioteca escolar para se proceder a tal generalização e de não se conseguir o apoio de todos os docentes, o que o poderia conduzir a um fracasso fatal, definiu-se a seguinte estratégia:
  • 1º - Implementar o projeto a título experimental, e de modo bastante simplificado, nas turmas do 8ºano.  
  • 2º - Depois de devidamente experimentado, procurar generalizá-lo a um maior número de turmas e/ou disciplinas. 
  • 3º - Procurar acompanhar o site do Plano Nacional de Leitura, de modo a identificar nova abertura de concurso para aquisição da verba acima referida, destinada à compra de livros de ficção para leitura recreativa por parte dos jovens (sobretudo livros cuja leitura não estivesse prevista nos programas de Português).

1º semestre – a experiência

Assim, foi definido que, no 1º semestre, o projeto consistiria na leitura silenciosa e recreativa, nos primeiros minutos das aulas de Português, de um livro à escolha do aluno (trazido de casa ou requisitado na biblioteca da escola). 
O projeto foi implementado em turmas do 8º ano e foi-se verificando que, lentamente, os alunos entravam, começavam a fazer silêncio, a abrir o seu livro e a lerem. E, ao fim de 3 semanas, a quase totalidade dos alunos conseguia integrar na sua rotina diária a leitura por prazer. 
Muitos deles começaram a terminar a leitura dos primeiros livros e a selecionar de imediato, e de forma autónoma, novos títulos. De referir que alguns destes alunos, quando foi iniciado o projeto, tinham afirmado que nunca tinham lido nenhum livro até ao fim, a não ser aqueles propostos para estudo nas aulas de Português. Na turma B, por exemplo, uma das turmas com uma boa qualidade de sucesso, 43% dos alunos disseram isso mesmo. 
Em algumas aulas, o período despendido com o projeto foi mais alargado, ultrapassando os 10 minutos e, algumas vezes, para além da leitura silenciosa, autónoma e individual, os professores implementaram outras atividades complementares com o objetivo de estimular a leitura no futuro. Assim, quando um aluno terminava a leitura de um livro, fazia, caso o desejasse, a sua apresentação crítica, oralmente, aos restantes colegas da turma. Noutras aulas, as professoras propuseram aos alunos que, do seu livro, selecionassem um excerto que tivessem achado interessante e, esporadicamente, eles próprios selecionaram livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura e fizeram a leitura de alguns excertos. Não existia um “menu único”, as circunstâncias e as características de cada turma foram ditando as escolhas.
Os professores das outras disciplinas, quando circulavam ocasionalmente pelos corredores, começaram a reparar no silêncio e na concentração dos alunos, mesmo aqueles conhecidos pela sua inquietude, nesses momentos de leitura e isso foi-lhes despertando alguma curiosidade.



2º semestre – o alargamento

No 2ºsemestre, demos conta aos restantes professores do sucesso da experiência e tentámos o seu alargamento, propondo que, por um lado, o maior número de novas turmas aderisse e, por outro lado, nas turmas do 8ºano já implicadas, fosse alargada a outras disciplinas, de modo a que os alunos tivessem mesmo a possibilidade de ler diariamente, organizando-se horários nos conselhos de turma de final de semestre.
A partir deste alargamento, o projeto passou a funcionar em 3 modalidades:
  • Modalidade 1 – Leitura feita apenas nas aulas de Português (a grande maioria das turmas - 5º E, 5º F; 6º E; 6º G; 7º A, 7º B, 7º D, 8º E, 8º F, 8º G, por exemplo)
  • Modalidade 2 – Leitura nas aulas de Português e, nos restantes dias da semana, nas aulas de outras disciplinas (aulas de 50+50 minutos) – um horário estabelecido em conselho de turma no final do 1º semestre (as turmas 8º A, 8º B, 8º C; 8º D; 9ºE, por exemplo)
  • Modalidade 3 – Leitura nas aulas de qualquer disciplina, segundo horário semanal previamente definido: 1ª semana, por exemplo, nas aulas do 1º tempo; na 2ª semana, nas aulas do 2º tempo e etc. (algumas turmas do 9ºano – 9ºB, 9ºD, 9ºF, por exemplo).
Paralelamente, foram estabelecidos vários contactos com a responsável nacional pelo programa e, em junho, o Agrupamento pretendia candidatar-se ao financiamento, dentro do Plano Nacional de Leitura, mas este concurso não abriu, uma vez que esta instituição aguardava a constituição de nova equipa, pois as suas Comissária e Subcomissária encontravam-se demissionárias. 

Avaliação final

Faça-se, então, uma avaliação final da atividade.
Podemos afirmar que, para a quase totalidade dos alunos, o projeto se revelou uma experiência muito agradável e útil, pois, se para uns, contribuiu para a aquisição de hábitos de leitura (muitos alunos, como foi acima referido, nunca tinham lido um livro de ficção fora do contexto dos programas de Português), para os que os já tinham, permitiu a sua consolidação e deu-lhes a possibilidade de despender mais tempo com as suas leituras recreativas.
A experiência de leitura foi/é /será sempre muito variável. Tivemos alunos a ler obras como Romeu e Julieta, O Retrato de Dorian Grey, Código Da Vinci, O Diário de Anne Frank
Tivemos alunos que nunca tinham conseguido ler até ao final nenhum livro de leitura recreativa, e que leram, este ano, 10 livros (O Diário de um Banana, é certo, mas o objetivo era começar). Tivemos alunos que já manifestaram preferência por um autor, outros com gostos ecléticos. Uns que leram 4, outros 5 e outros 10 livros.
A grande maioria trouxe os livros de casa e alguns encarregados de educação manifestaram o seu agrado por os seus educandos já lhes pedirem para comprar livros ou andarem, em casa e nas livrarias, a escolher o que queriam ler a seguir, coisa que não era habitual. Alguns encarregados de educação manifestaram também o seu agrado por ver os seus educandos continuarem a ler em casa.
Muitos alunos requisitaram livros pela primeira vez - a biblioteca escolar foi o segundo recurso mais utilizado. Afigurou-se-nos também muito interessante a partilha, o interesse e o empréstimo de livros entre os alunos, o que mostrou que o livro passou a ser também tema de conversa entre eles.
É claro que também há aqueles alunos que nunca tinham lido e que, nos dois semestres, se limitaram a ler 2 obras. Mas iniciaram a leitura e, se insistirem, pode ser que encontrem o livro que lhes desperte o gosto pela leitura. Mesmo contando com esses, podemos afirmar que, em média, se leram cerca de 4 a 5 livros nos dois semestres, o que foi bastante bom.
Mas, de um modo geral, podemos concluir que, com os “10 Minutos a Ler”, conseguimos promover nos alunos o hábito e gosto pela leitura, bem como a melhoria de competência e níveis de literacia. O ato da leitura, sobretudo quando feita no início da aula, conseguiu criar um ambiente de tranquilidade que acabou por contribuir também para a melhoria da atenção/concentração dos alunos.
Proposta para o futuro
Por tudo o que se expôs, propomos que se dê continuidade à atividade no próximo ano letivo, e, caso o Conselho Pedagógico do Agrupamento assim o entenda, se generalize a todas as turmas do 2º e 3º ciclos. Pensamos que, depois do sucesso da primeira experiência, não será difícil obter a aceitação da comunidade educativa.
Com um tempo mínimo pré-definido, na modalidade 2 ou na 3 (ou porque não, nas duas, dando a possibilidade de adaptação às turmas e ao facto de os professores se sentirem mais ou menos confortáveis com a adesão ao projeto?), implementemos “Os 10 ou os 15 minutos a ler”! Propomos que seja o órgão de gestão pedagógica a tomar essa decisão. E que os docentes do Agrupamento não tenham receio desses minutos! Basta pensar que, caso venham a constatar que, por qualquer motivo, a atividade não está a correr bem, haverá sempre a possibilidade de a alterar ou até mesmo de lhe pôr fim. Mas há que experimentar!

Rosa Lopes
Virgínia Brito


quarta-feira, 6 de julho de 2022

Festa Finalistas Raul Lopes

Os alunos da EB1 Raul Lopes terminaram o ano num convívio alegre e com grande diversão.


A festa terminou com a canção dos finalistas e a partilha do bolo de finalistas, oferecido pela Associação de Pais.
 

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