Durante o percurso, os alunos tiveram oportunidade de explorar alguns dos espaços mais emblemáticos da mata, como a pérgula da Fonte dos Jasmins, o Tanque da Cadeira de El-Rei, alimentado por um sistema hidráulico que inclui o antigo aqueduto, e a Alameda dos Freixos, ladeada por exemplares de ulmeiros (Ulmus procera) e freixos (Fraxinus angustifólia). Ao longo do trilho, observaram ainda alfarrobeiras, olaias (Cercis siliquastrum) e diversas espécies arbustivas como o loureiro (Laurus nobilis), o carrasco (Quercus coccifera), o folhado (Viburnum tinus), o pilriteiro (Crataegus monogyna) e o medronheiro (Arbutus unedo), bem como orquídeas silvestres e plantas trepadeiras como a salsaparrilha (Smilax aspera) e a hera (Hedera canariensis). A visita permitiu também a observação da ribeira da Riba Fria e do respetivo sistema ripícola, onde os alunos refletiram sobre a importância da água na manutenção da biodiversidade e na dinâmica dos ecossistemas ribeirinhos.
No final da visita, os alunos responderam a um pequeno questionário sobre as espécies vegetais observadas, consolidando os conhecimentos adquiridos ao longo do percurso. Durante toda a atividade, os alunos realizaram registos fotográficos da flora, que foram posteriormente organizados e partilhados num mural online (Padlet). Este mural tornou-se um espaço de partilha e valorização da biodiversidade local, permitindo a todos revisitar, de forma digital, a riqueza natural da mata.
A apreciação global dos alunos foi extremamente positiva. Muitos destacaram o ambiente tranquilo, o contacto direto com a natureza e a oportunidade de aprender de forma prática e interdisciplinar. A visita foi, sem dúvida, uma experiência enriquecedora que aliou o saber científico à descoberta e ao encanto dos espaços naturais que nos rodeiam.
Prof.s Jorge Estrela e Carlos Craveiro
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