quarta-feira, 30 de novembro de 2022
XLV Olimpíadas Portuguesas da Matemática
terça-feira, 29 de novembro de 2022
Eu confiante: Desenvolvimento da autoestima corporal em contexto escolar
segunda-feira, 28 de novembro de 2022
Corta-Mato Escolar (Tomar)
No dia 16 de novembro de 2022, após dois anos de interrupção, voltaram a estar reunidas as condições para a realização do corta-mato escolar, atividade integrada nos Jogos de Tomar, destinada aos alunos que frequentam as escolas do 2º / 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário do concelho de Tomar.
A atividade que decorreu nas instalações do Regimento de Infantaria 15 de Tomar, numa manhã com alguma chuva, o que não impediu uma boa adesão por parte dos alunos, com o A.E. Nuno de Santa Maria a estar representado por cerca de 400 alunos, nos diversos escalões / géneros.
No total realizaram-se oito provas, consoante os escalões / género, com diferentes distâncias, tendo os primeiros seis classificados por escola, ficado apurados para o corta mato distrital.
Este ano aproveitando o fato da data do corta-mato coincidir com o centenário do nascimento do escritor José Saramago, foi colocada uma faixa no local da prova, em homenagem ao escritor português que foi nobel da literatura.
CLASSIFICAÇÃO DO PÓDIO NAS DIFERENTES PROVAS:
1º Prova. Juvenis e Juniores – Masculinos – 3000 metros
1º - Tiago Homem – ESJR – 10:50
2º - Manuel Cruz – ESSMO – 11:08
3º - Leonardo Silva - ESJR – 11:27
2º Prova. Juvenis e Juniores – Femininos – 2500 metros
1º - Margarida Pereira - ESJR – 11:04
2º - Ariana Louro - ESJR – 11:42
3º - Mª Leonor Francisco - ESSMO – 11:59
3º Prova. Infantis A – Femininos – 1000 metros
1º - Matilde Silva - EBDNAP – 04:43
2º - Madalena Pereira - EBDNAP – 04:51
3º - Catarina Rosa - EBDNAP – 05:00
4º Prova. Infantis A – Masculinos – 1000 metros
1º - Afonso Nobre – EBGP – 04:02
2º - Rodrigo Silva - EBDNAP – 04:05
3º - Duarte Sousa - EBDNAP – 04:10
5º Prova. Infantis B – Femininos – 1500 metros
1º - Clara Franco – EBDNAP – 06:57
2º - Núria Mendes - EBDNAP – 07:09
3º - Diana Alves - EBDNAP – 07:18
6º Prova. Infantis B – Masculinos – 1500 metros
1º - Guilherme Pereira - EBDNAP – 06:19
2º - Vasco António - EBSI – 06:27
3º - Santiago Escudeiro - EBGP – 06:29
7º Prova. Iniciados – Femininos – 2000 metros
1º - Luísa Cruz - ESSMO – 09:12
2º - Rita Matias - EBDNAP – 09:36
3º - Mª Inês Cotrim - ESSMO – 09:38
8º Prova. Iniciados – Masculinos – 2500 metros
1º - Tomás Santos- EBSI – 09:09
2º - Gabriel Rodrigues – ESJR – 09:11
3º - Eduardo Graça - ESSMO – 09:12
Corta-Mato Escolar |
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
Dia Nacional do Pijama na Esc. D. Nuno Álvares Pereira
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
E.B. D. Nuno Álvares Pereira mais verde
Esta atividade foi dinamizada interdisciplinarmente interciclos, pelo projeto D. Nuno Árvores Pereira e o Programa Eco-Escolas, com os alunos do 8.º E, G e H e incluiu, também, a interpretação de uma canção sobre a importância das Árvores, apresentada pelas turmas A, B, E, F e G, do 5.º ano e a turma B do 6.º B ano.
É ainda devido um agradecimento especial aos professores e alunos envolvidos, à Professora Lisete Lapa, aos alunos do 11.º G e 12.ºG pelo registo fotográfico e videográfico e ao Assistente Operacional, Paulo Mendes, pela colaboração prestada.
AENSM |
quarta-feira, 23 de novembro de 2022
Aqui há... Profissões com arte(s)
Dando corpo ao Projeto “Aqui há... Profissões com arte(s)”, no âmbito das Aprendizagens essenciais de Português, em interligação com o contexto local, os alunos do 8ºA pesquisaram e recolheram vários e importantes testemunhos para elaborarem, em ilhas, Reportagens.
A professora Cristina Henriques destaca a qualidade da apresentação de alguns trabalhos, como é o caso de “A Festa dos Tabuleiros 2023”, para a qual o Projeto “Aqui há... Profissões com arte(s)” servirá de foco de colaboração.
Junto se publica a reportagem elaborada pelos alunos do 8ºA Beatriz Gonçalves, Leonor Santos, Maria João Oliveira e Rodrigo Silva, bem como a respetiva foto. A aluna Leonor dedicou parte do seu tempo a criar uma das flores que, certamente, embelezarão esta Festa local com projeção nacional e internacional. A sua Encarregada de Educação merece reconhecimento do AENSM pela sua colaboração na dita peça de artesanato.
“A FESTA DOS TABULEIROS 2023
De quatro em quatro anos, na cidade de Tomar, realiza-se a Festa dos Tabuleiros. A próxima vai ser em 2023 e já existe “plano”, mordomo e inscrições para os participantes. As flores para os tabuleiros e para decorarem as ruas da cidade templária estão também já a ser feitas.
Em 2023, a Festa dos Tabuleiros decorrerá de 1 a 10 de julho. Aos cortejos dos adultos e das crianças assistirão milhares de pessoas, contemplando os participantes e todos as pessoas nacionais e estrangeiras, que se deslocam a Tomar, para observarem e admirarem a cultura e tradição locais.
Mário Formiga, mordomo da Festa, tem a função de coordenar e organizar esta dinâmica, desde a primeira saída das coroas, prevista para o dia 9 de abril, domingo de Páscoa até ao dia do seu encerramento. Segundo o seu testemunho, em 2019 houve um total de 756 tabuleiros, e, em 2023, serão 600.
Os Exmos. Srs. Presidente da República, Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, e Primeiro-Ministro, Doutor António Costa, serão, como sempre, convidados a assistirem a esta Festa, ex-libris da Cidade Templária.
Sabe-se que, desta vez, os concertos terão lugar na Várzea grande; participarão vários artistas conhecidos, como é o caso de Fernando Daniel.
A Festa dos Tabuleiros faz também parte da dinâmica do AENSM e... vai ser em GRANDE!”
8ºA
prof.ª Cristina Henriques
terça-feira, 22 de novembro de 2022
Visita ao Canil/Gatil (APAT)
Os alunos deslocaram-se até à Zona Industrial de Tomar de comboio, o que para a maioria constituiu, por si só, uma experiência única, com o propósito conhecerem as instalações e os serviços que prestam e fazerem registos fotográficos para a realização de um calendário cujo objetivo é angariar verbas para doar à causa e, ao mesmo tempo, sensibilizar a comunidade para a questão dos direitos dos animais e da adoção responsável.
segunda-feira, 21 de novembro de 2022
PROJETO “AQUI HÁ ... PROFISSÕES COM ARTE(S)”
Os alunos da EDNAP, turmas 6ºE (com a professora Manuela Oliveira e 8ºD (com a professora Cristina Henriques) interligaram as aprendizagens essenciais em Português com as profissões locais, nomeadamente na área musical.
Dado que os presentes, e os ausentes fisicamente, fazem parte das nossas vivências, desta feita, numa aula “fora da caixa”, e no âmbito do roteiro (6ºano) e da reportagem (8ºano), estes alunos enriqueceram-se culturalmente: saber observar, saber ser e saber fazer, para formar cidadãos cultos, empreendedores, capazes de opinar, escolher e tomar decisões.
Após uma pesquisa sobre Fernando Lopes Graça, numa perspetiva de articulação vertical, estes alunos deslocaram-se ao jardim do município, onde observaram a estátua em sua homenagem e do seu muito amigo e ilustre tomarense Nini Ferreira.
Os alunos do 8ºD deram a conhecer estas personalidades aos colegas do 6º E ; juntos, caminharam até ao Núcleo de Arte Contemporânea – Museu Municipal, com espólio doado pelo professor José Augusto França, ilustre tomarense já falecido, cujo espaço é objeto de estudo.
Manuela Oliveira
sexta-feira, 18 de novembro de 2022
18ª Edição - "Jantar Lusitano"
“PORTUGAL DENDRODESCOBERTO E A PERDA DA BIODIVERSIDADE E ÁGUA”
É provável que naquele momento um turbilhão de pensamentos tenha passado pela mente da responsável da escola. De facto, o eminente botânico já era pessoa da casa, tantas tinham sido as vezes que tinha vindo palestrar para os alunos da escola e da cidade; era verdade que, frequentemente o Prof. Jorge Paiva trazia sempre consigo exemplares das mais exóticas plantas, algumas das quais poucos pensariam ser comestíveis; e, também todos constatavam o à-vontade com que circulava pelos corredores da escola. Mas como a Presidente do Conselho Diretivo era, já no tempo, mulher decidida, com gosto de arriscar, logo terá dito: “Desafio aceite! Mas não se esqueça que associada a este jantar o Sr. Professor terá de organizar sempre uma palestra para toda a comunidade!”
Naquele mesmo ano de 2003, logo após o arranque do ano letivo, multiplicaram-se os contactos com o Prof. Jorge Paiva: quais os tipos de alimentos que a escola deveria encontrar, que tipo de pratos confecionados se deveria prever, como deveria ser a confeção dos alimentos para que a refeição se aproximasse o mais possível daqueles tempos recuados, que alimentos e bebidas estariam proibidos para não adulterar a intenção deste jantar… Era o nervosismo associado à novidade!
As tarefas do Prof. Paiva ficariam bem delineadas: ele arranjaria os alimentos que o mercado tradicional não disponibilizasse, ele estabeleceria a ementa, ele mesmo iria para a cozinha da escola orientar a confeção; mas que a escola fizesse o resto, que lhe disponibilizasse pessoas para trabalhar, que decorasse a sala de convívio da escola como melhor entendesse… e que via com bons olhos a exposição que os professores de Biologia queriam instalar naquele mesmo espaço, associado à temática das plantas que abundavam nos tempos dos lusitanos.
Nesse ano foram convidadas muitas personalidades, umas do meio académico conhecidas do Prof. Paiva, entidades locais e figuras ligadas à direção dos destinos da Educação em Portugal e a comunidade tomarense. E o auditório da Biblioteca Municipal encher-se-ia de pessoas atentas à temática ecológica e, já na escola, todos ficaram extasiados com a decoração e, sobretudo, com a diversidade e a originalidade da apresentação dos pratos e dos alimentos.
No final da refeição por todos elogiada, logo o Prof. Jorge Paiva voltou ao desafio: “Vamos repetir isto para o próximo ano?” e, seguramente, não terá havido nenhuma voz, ali presente, discordante. Desde esse já longínquo 2003, apenas com interrupção em 2021 por razões da crise pandémica, todos os anos por altura do São Martinho e da castanha, Tomar, a ESSMO e o Prof. Jorge Paiva organizam este evento gastronómico e a palestra a ele associado, sempre com a temática da Biodiversidade como tema de fundo. E não se pense que a refeição cristalizou, que é sempre a mesma ementa, pois raros são os anos em que não surge uma qualquer novidade, uma fruta menos conhecida, uma planta recolhida na mais recatada praia…
Este ano decorreu, pois, a 18.ª edição deste evento e logo o Prof. Paiva justificaria a razão da sua ocorrência em Tomar e na escola: a ESSMO tinha sido a escola que aceitou desde o primeiro momento o seu desafio! Já muitas outras escolas, a sua universidade e muitos hotéis lhe tinham feito o convite para replicar o evento, mas ele mantém-se firme na sua vontade: enquanto as forças não lhe faltarem, ele aqui estará em novembro para manter a tradição!
Desta vez o tema da palestra do grande divulgador português da proteção ambiental foi sobre uma curiosa expressão, “Portugal dendrodescoberto”. O termo “dendro”, com origem grega, está associado a árvore, pelo que a expressão significa desarborização. Como tal, o que Jorge Paiva tentou vincar, foi o percurso da desarborização recente no nosso país, estando diretamente associada à ocupação humana do território: primeiro, há uns 7 ou 8 mil anos, para encontrar locais de fixação, como estratégia de defesa e para cultivo de cereais e domesticação de animais; bastante mais tarde, foi o tempo de recorrer à floresta nativa para encontrar madeira para as naus dos Descobrimentos, calculando-se que para nau seria necessário derrubar 2 a 4 mil carvalhos. Desde então, surgiram áreas “dendrodescobertas”, e a replantação com espécies de rápido crescimento veio adulterar a primitiva paisagem arbórea portuguesa, resultando numa “ignisilva” (do latim ignis= fogo; silva= floresta), com todas as consequências que, infelizmente e anualmente assistimos, os fogos devastadores e as sucessivas crises de seca por falta de precipitação.
Esta mudança da paisagem associada ao desleixo e às más decisões políticas, a maior grave das quais foi a extinção dos Serviços Florestais em 2006, faz com que Portugal esteja e continue a sofrer com a perda de biodiversidade nas matas. Poder-se-ia pensar que a população reagisse contra estes crimes ecológicos, mas foi o próprio Jorge Paiva a reconhecer que o povo e a comunicação social andam demasiado ocupados com o consumismo, não deixando ver quão graves são as consequências da desarborização no nosso território. E concluiu mostrar-se desalentado, sentindo que as seis décadas que dedicou pro bono à divulgação ambiental junto das camadas mais jovens da população, de pouco serviu. E concretizou: como se compreende que depois de uma “latada” de estudantes da Universidade de Coimbra os serviços de limpeza camarário tenham recolhido várias toneladas de lixo na rua? Como se compreende que as lojas dos centros comerciais se encham de pessoas sem que ninguém se preocupe em ler nas etiquetas o local de fabrico das peças de roupa, a maioria de países asiáticos que se recusam a assinar acordos de proteção do clima global?
“Estou desiludido, sinto que de nada serviu o meu trabalho!” Como o compreendemos, Prof. Jorge! Mas se é verdade que a educação é algo difícil de entrar nos educandos, pois as famílias e os contextos sociais são muito determinantes nos seus comportamentos, também não é mentira, que a muitos daqueles que um dia o ouviram, a mensagem chegou. Esperemos que esse punhado de gente de visão futurista, seja o grupo dos mentores da mudança de paradigma económico que tanto urge, com as correspondentes mudanças ambientais a ela associada.
AENSM |